quarta-feira, 20 de julho de 2011




Para o diagnóstico, é preciso, em primeiro lugar, uma observação honesta dos pais ou responsáveis pelo adolescente, que devem reconhecer seus limites quando não conseguem mais lidar com o problema. O trajeto de cura passa por um trabalho multidisciplinar envolvendo profissionais da área de saúde. O médico, geralmente um psiquiatra ou mesmo um clinico geral, será o responsável pelo processo de desintoxicação e, se necessário, fará uso de medicamentos.
O psicólogo trabalhará em conjunto com esse médico e cuidará das questões emocionais. O apoio de grupos terapêuticos como Alcoólicos Anônimos (A.A) é uma alternativa que auxilia, à medida que fez o adolescente perceber que não está sozinho. “Nesses grupos, há um compartilhamento de angústias, medos, conquistas, curas. Após algum tempo na terapia, os adolescentes aceitam participar das reuniões, mas é muito importante que toda a família se envolva”, garante a psicoterapeuta Berenice Carpediane.
Para ele, é necessário não generalizar na afirmação de que o álcool é a porta de entrada para todas as outras drogas. De acordo com Berenice, alguns alcoólatras nunca experimentarão outro tipo de droga. A personalidade de quem escolhe o álcool ou outra droga é muito particular.
É importante ressaltar, também, que nem todo adolescente que tem contato com o álcool desenvolverá a dependência. Ainda segundo Berenice, “voltamos ao ponto do estabelecimento de limites: passar pelo bar durante a adolescência, em algumas ocasiões, é normal. O que não é normal é ficar no bar por muito tempo e deixar os compromissos de lado”.
Em qualquer situação deve-se agir com cautela, respeito e observação por parte dos pais ou responsáveis pelo adolescente, pois “é na família que todas as experiências têm seu inicio; são os pais os primeiros a nos mostrar o mundo” afirma Berenice.

                               
                                                                 Postado por Gustavo Benso.

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