Documento Oficial


Alcoolismo

na

Adolescência





O Grupo: 
         Bruno Hirata        N.05
         Gustavo Benso   N.13
         Lucas Vianna      N.25
         Vitor Costanzo    N.34
         Vitor Shigueo      N.35

Turma: 71A/81A


BANCA EXAMINADORA:
________________________

Rodrigo Ferreira de Carvalho
________________________

Luiz Eduardo Comin


Justificativa geral

Obter dados sobre tal tema e compará-los com pesquisas anteriormente feitas, para que possamos comprovar se este índice alcoólico na adolescência observado nos 3 artigos de fundamentação teórica está realmente aumentando ou não.
                                                          
Justificativa específica

Saber, com o auxilio dos questionários preenchidos, com que idade é iniciado o consumo de bebidas alcoólicas, que fatores o influenciaram e também para saber se este índice de alcoolismo é maior entre os homens ou entre as mulheres.
Este tema foi escolhido, pois é um assunto que ultimamente está nos chamando a atenção, fazendo com que nós refletíssemos sobre como essa nova geração de jovens está sendo influenciada, e também pela facilidade com que podemos obter informações sobre o mesmo.
Enfim o alcoolismo na adolescência é um bom tema a ser trabalhado e ainda podendo passar uma boa mensagem a toda a sociedade.


Objetivo Geral

Os objetivos da nossa pesquisa foram principalmente analisar os dados os quais foram obtidos pela mesma e conhecer a quantidade e a porcentagem de jovens que entram no mundo do álcool antes de atingirem a maioridade. Também era nosso objetivo obter os dados concretos sobre o assunto, para que o que é possível ver em festas nos dias de hoje pudesse ser comprovado.

Objetivo específico

Já o nosso objetivo específico era pegar esses dados que foram obtidos na nossa pesquisa com 200 entrevistados e compará-los com pesquisas feitas anteriormente e comparar os dados dessas pesquisas para que pudesse ser comprovado o que muitas pesquisas já feitas comprovaram. Com isso obteríamos a porcentagem da frequência, aonde o jovem bebe nos dias de hoje e como consegue adquirir essa bebida alcoólica sendo menor de 18 anos.
Com esses dados obtidos, podemos comprovar que realmente o jovem em sua maioria não tem influencia e ele não reconhece o vício ao qual pode leva-lo a uma dependência de drogas, como o crack e a maconha.


População e Amostra

A população da nossa pesquisa são os adolescentes entre 12 e 18 anos da cidade de Bauru, que são cerca de 75 mil. A amostra são os duzentos adolescentes que serão entrevistados pelos integrantes do nosso grupo. Com isso, nós teremos os duzentos adolescentes representando os 75 mil adolescentes da cidade de Bauru.

·        População: 75 mil jovens bauruenses
·        Amostra: 200 jovens selecionados

Questionário

                                 O trabalho descrito foi realizado através da distribuição de diversos questionários nos quais o entrevistado respondia a perguntas com as quais seriam levantados os dados estatísticos e gráficos a seguir.

                                 Foram distribuídos um total de 200 questionários ao longo da pesquisa
                    
O questionário utilizado para realizar tais pesquisas estará disposto abaixo:

Questionário

 

1- Qual a sua idade?   __________ anos                                                                              
2-Qual o seu sexo?
(a) Masculino
(b) Feminino
3- Já houve ingestão de bebida alcoólica?
(a) Sim
(b) Não
4 – Com qual freqüência há a ingestão de bebidas alcoólicas?
(a)  Sempre
(b) Às vezes
(c) Quase nunca
(d) Apenas em ocasiões especiais
(e) Nunca houve
5- Em que lugares ocorrem essa ingestão?
(a)  Em festas
(b) Em Casa
(c) Em bares
 (d) Outro: ______________________________
6- Há o consentimento/permissão dos pais?
(a) Eles permitem
(b) Não permitem
(c) Não sabem
(d) Permitem em ocasiões especiais
7- Qual era a sua idade na primeira vez em que houve o consumo?
(a) Menor de 8 anos
(b) Entre 8 e 12
(c) Entre 13 e 15
(d) mais de 16
8- Há influência de alguma parte quanto ao consumo?
(a) Dos pais
(b) De amigos
(c) De alguma outra parte da família
(d) De outros
(e) Não há
9- Já tentou adquirir bebidas em alguma ocasião?
(a) Varias vezes
(b) Algumas vezes
(c) Uma única vez
(d) Nunca
10- O nível de álcool já ultrapassou os seus limites físicos?
(a) Varias vezes
(b) Algumas vezes
(c) Uma única vez
(d) Nunca houve
11- Já houve apresentação de problemas
de saúde decorrentes do alcoolismo?
(a) Varias vezes
(b) Algumas vezes
(c) Uma única vez
(d) Nunca houve
12- Você se considera alcoolista?
(a) Sim
(b) Não
(c) Não sei o que é alcoolista
13- Existe uma certa dependência?
(a) Sempre houve
(b) Vem aumentando com o tempo
(c) Esta estável
(d) Nunca houve
14- Quais tipos já provou?
(   ) Vinho            (   ) Cerveja             (   )  Whisky         
(   ) “Batidinha”   (   ) Champanhe      (   ) Outro
15 - Qual a sua ocupação?
(a) Estuda em escola publica
(b) Estuda em escola particular
(c) Trabalha
(d) Trabalha e estuda

                    
Fórmulas estatísticas usadas

Média Aritmética:







  • : Média aritmética
  •     n    : Número de observações

Mediana:

Dados sem intervalo de classe








·        Md  : Mediana
·        n     : Número de observações

Dados com intervalo de classe:











      ·        ld: Limite inferior da classe mediana
·        fd: Frequência da classe mediana
·        Fant: Frequência acumulada da classe anterior a mediana
·        hd: Amplitude da classe mediana

Variância e Desvio Padrão








  • : Média aritmética
  •     S2    : Variância
  •     S     :Desvio Padrão
  •     n    : Número de observações

Desvio médio:








  • : Média aritmética
  •     n    : Número de observações

Moda:

Dados com intervalo de classe









·        linf: Limite inferior da classe modal
·        Δa: Diferença entre a frequência da classe modal e a da classe anterior a modal
·        Δp: Diferença entre a frequência da classe modal e a da classe posterior a modal
·        h: Amplitude da classe modal

Fundamentação teórica

  

VIVA SAÚDE ADVERTE: BEBA COM MODERAÇÃO

Os adolescentes estão cansados de ouvir ou ler esta tarja preta e séria que aparece minúscula nas propagandas de bebidas alcoólicas. Infelizmente, poucos levam a recomendação a sério. Resultado: 78% dos jovens brasileiros bebem regularmente e 19% deles já são dependentes do álcool.
Os jovens estão bebendo mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver o alcoolismo. Esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema ainda serem bem escassas por aqui.
O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma idéia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preencheram os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiu consumir álcool.
Os dados são ainda mais alarmantes, porque o levantamento do Cebrid, que envolveu estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública, mostrou que a idade de início do consumo fica em torno dos 12 anos. "E, sabe-se, que o uso precoce de álcool aumenta o risco de alcoolismo em idade adulta", alerta o psiquiatra Arthur Guerra, doutor no assunto e fundador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, da Universidade de São Paulo (Grea-USP). De acordo com dados do livro Sóbrio - Vença a Dependência do Álcool e Mantenha a Dignidade (Ed. Nova Era), "os jovens que começam a beber antes dos 15 anos são muito mais propensos a desenvolver dependência alcoólica do que aqueles que começam a beber aos 21 anos".

COMO OS PAIS PODEM AJUDAR

Algumas atitudes fazem a diferença na hora de alertar e orientar os jovens sobre a necessidade de não ir 'com muita sede ao copo'.
...Buscar informações sobre os efeitos do álcool e o alcoolismo na adolescência. Um pai bem-informado ganha poder de persuasão no diálogo com os adolescentes.
...Perceber que não são os melhores amigos dos filhos e que, por isso, é seu papel e dever estabelecer limites e acordos com eles.
...Evitar dizer apenas 'não'. Aprenda a escutar seus filhos e as razões deles para justificar o consumo de álcool.
·... Dar o exemplo em casa, evitando o uso indevido (regular e em excesso) de bebidas alcoólicas.
...Participar da vida do adolescente e supervisioná-lo, quando necessário.
...Propiciar qualidade de vida ao jovem e estimular hábitos saudáveis, com passeios ao ar livre, contato com a natureza e momentos de lazer em família.
Fonte: Revista VivaSaúde.

Resumo:
A notícia mostra que a maioria dos jovens bebe por não mostrar interesse em recomendações feitas em sua segurança, e que quanto mais cedo ocorre a ingestão do álcool, mais chances têm o individuo de se tornar viciado.
            Também mostra que progressivamente com os anos que passam, maior o número de jovens que ingerem bebidas alcoólicas, e além disso, também cresce o número de viciados na bebida.
            Os pais devem tentar entender seus filhos, e dar o exemplo correto, sempre vivenciando, tendo momentos de lazer e se informando sobre a vida de seu filho para que não hajam “extrapoladas” que prejudiquem o futuro de seu sucessor. 

Revista Mackenzie: Alcoolismo na Adolescência


Dos adolescentes entre 12 e 17 anos, 48,3%, já beberam alguma vez na vida. Desses, 14,8% bebem regularmente e 6,7% são dependentes de álcool.     Puberdade é o termo usado na medicina para definir a transição entre a infância e a adolescência. Já o termo adolescência é mais usado na psicologia e identifica o período em que o corpo muda e a mente procura acompanhar essas transformações. Por isso a adolescência é um período tão conturbado, em que tudo acontece ao mesmo tempo.A nova realidade faz com que o jovem conteste regras e busque uma série de experimentações: drogas, álcool, mentiras, burlar regras são algumas delas. Esse comportamento acaba sendo esperado dentro de um limite.
“As atitudes passam a preocupar quando excedem esses limites, como deixar de ir à escola, não conviver com a família, cometer pequenos furtos e, a partir disso, envolver-se em coisas mais graves. É nesse momento que os responsáveis pelo adolescente devem tomar providências”, garante Berenice Carpediane, psicoterapêuta e professora do curso de Psicologia da Universidade Prebisteriana Mackenzie.
Uso Precoce do álcool
         Cada vez mais recorrente na adolescência, o uso do álcool preocupa por suas conseqüências físicas, mentais e sociais. Em novembro de 2006, foram divulgados os resultados os resultados do segundo levantamento sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
         O Levantamento revela um aumento dos dependentes de álcool no País, de 11,2%, em 2001, para 12,3%, em 2006. Foram focalizadas 107 cidades com mais de 200 mil habitantes e ouvidas 8,5 mil pessoas entre12 e 65 anos. A pesquisa destaca que é particularmente preocupante o uso precoce do álcool, uma vez que quanto mais cedo se inicia o consumo, tanto maior é o risco de tornar-se dependente.
         Ainda segundo o Cebrid, é importante notar que 48,3% dos adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos já beberam alguma vez na vida (52,2% rapazes; 44,7% moças). Desses, 14,8% bebem regularmente e 6,7% são dependentes.
         Para Berenice Carpediane, o adolescente que tem a bebida como a sua principal falta de limites geralmente procura um suporte para entender uma realidade interna desconhecida. “Não estou afirmando que todo adolescente alcoólatra tem um caso inconsciente, mas é muito comum que isso aconteça”, ressalva a psicoterapeuta.

Tratamento multidisciplinar

            Para o diagnóstico, é preciso, em primeiro lugar, uma observação honesta dos pais ou responsáveis pelo adolescente, que devem reconhecer seus limites quando não conseguem mais lidar com o problema. O trajeto de cura passa por um trabalho multidisciplinar envolvendo profissionais da área de saúde. O médico, geralmente um psiquiatra ou mesmo um clinico geral, será o responsável pelo processo de desintoxicação e, se necessário, fará uso de medicamentos.
            O psicólogo trabalhará em conjunto com esse médico e cuidará das questões emocionais. O apoio de grupos terapêuticos como Alcoólicos Anônimos (A.A) é uma alternativa que auxilia, à medida que fez o adolescente perceber que não está sozinho. “Nesses grupos, há um compartilhamento de angústias, medos, conquistas, curas. Após algum tempo na terapia, os adolescentes aceitam participar das reuniões, mas é muito importante que toda a família se envolva”, garante a psicoterapeuta Berenice Carpediane.
Para ele, é necessário não generalizar na afirmação de que o álcool é a porta de entrada para todas as outras drogas. De acordo com Berenice, alguns alcoólatras nunca experimentarão outro tipo de droga. A personalidade de quem escolhe o álcool ou outra droga é muito particular.
            É importante ressaltar, também, que nem todo adolescente que tem contato com o álcool desenvolverá a dependência. Ainda segundo Berenice, “voltamos ao ponto do estabelecimento de limites: passar pelo bar durante a adolescência, em algumas ocasiões, é normal. O que não é normal é ficar no bar por muito tempo e deixar os compromissos de lado”.
            Em qualquer situação deve-se agir com cautela, respeito e observação por parte dos pais ou responsáveis pelo adolescente, pois “é na família que todas as experiências têm seu inicio; são os pais os primeiros a nos mostrar o mundo” afirma Berenice.

Fonte: Revista Mackenzie - Ano VI - Nº 39 - Pag° 56 - 59 / 2007

Resumo:

A adolescência é a fase de mudança do corpo e mente do indivíduo, onde o jovem vivencia uma nova realidade onde ele faz coisas que jamais pensaria em fazer.
E alguns jovens que buscam entender essa nova realidade desconhecida, começam a ingerir o álcool, mas se esquecem que o álcool tem consequências físicas, mentais e sociais, se ingeridas em excesso.
No tratamento multidisciplinar, o jovem passará por dois meios de profissionais de saúde, um médico e um psicólogo. O médico fica responsável pela desintoxicação do indivíduo, enquanto que o psiquiatra trata das questões emocionais do jovem, onde o mostra que não está sozinho e que pode contar com os outros.
Este tratamento ajuda, pois a personalidade de quem bebe influência na vontade de ingestão de outras drogas.

Alcoolismo na adolescência


Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira é médico psiquiatra, phD em Dependência Química na Inglaterra e professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Dr. Mauricio de Souza Lima é médico hebiatra, coordenador do Ambulatório de Filhos de Mães-Adolescentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Associação Paulista de Adolescentes e do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque afinal todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo - a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.
Fonte: DrauzioVarela.com.br

Resumo:

O número de jovens que ingerem bebidas alcoólicas é crescente, e provavelmente estes mesmos conviverão com o vício quando adultos.

            Isso pode ser levado pela aceitação e estímulo da sociedade em relação às bebidas alcoólicas, pois se sentem privilegiados por não estarem diante de um usuário de uma droga mais pesada.

            E diante do fator pessoal, a ingestão do álcool pode diminuir a ansiedade, a pressão num grupo de amigos, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais também colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.

            Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.

            É preciso conversar com o jovem, e expor sua preocupação em relação a sua saúde e segurança, e deixar claro que o álcool não vai ajudar em nada em sua vida.


Dados obtidos


Idade:

Visaremos à faixa etária dos entrevistados nesta questão.

Tabela:

Intervalos (xi)
Fr(fi)
Porc (%)
FA (FAC)
FAP (FAC%)
13
      |--
14
32
16
32
16
14
      |--
15
85
42,5
117
58,5
15
      |--
16
53
26,5
170
85
16
      |--
17
15
7,5
185
92,5
17
      |--
18
7
3,5
192
96
18
      |--
19
6
3
198
99
19
      |--
20
1
0,5
199
99,5
20
      |--|
21
1
0,5
200
100


Media Aritmética
14,54
Mediana
14
Moda
14
Desvio Médio
0,95
Desvio Padrão
1,24
Variância
1,55



Rol da idade


13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
15
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
16
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
13
14
14
15
17
14
14
14
15
18
14
14
14
15
18
14
14
14
15
18
14
14
14
15
18
14
14
14
15
18
14
14
15
15
18
14
14
15
15
19
14
14
15
15
20
    


Histograma da Idade   

                             
Observações:





·        Nota-se grande concentração de indivíduos na faixa de 13 a 15 anos. Isso devido aos locais de pesquisa, onde a maioria pertence a essa faixa etária

Sexo:

Aqui mostraremos a quantidade de homens e mulheres entrevistados.

Tabela:
Sexo
Frequência
Fi(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Masculino
106
53%
106
53%
Feminino
94
47%
200
100%





Total
200
100%
         200
     100%

Gráfico




            Observações:

·        Há certo equilíbrio entre o número de homens e mulheres entrevistados, o que determina pouca diferença gerada a partir do sexo dos entrevistados.
·        O sexo foi fator determinante para alguns casos específicos, como a verificação do consumo entre garotos e garotas.
           

Consumo:


Nesta questão vemos quantos dos entrevistados ingerem ou ingeriram bebidas alcoólicas.


Tabela:

Alternativas
Frequência
Fr(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Sim
153
76,5%
153
76,5%
Não
47
23,5%
200
100%





Total
200
     100%
         200
     100%


Gráfico:





Observações

  • Neste gráfico podemos perceber como a grande maioria dos jovens já consumiu bebidas alcoólicas.

Frequência

Informações sobre a freqüência com que os jovens ingerem bebidas alcoólicas.

Tabela:

Alternativas
Frequência
Fr(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Sempre
6
3,90
6,00
3,90
Às vezes
34
22,08
40,00
25,97
Quase nunca
61
39,61
101,00
65,58
Ocasiões especiais
50
32,47
151,00
98,05
Nunca
3
1,95
154,00
100,00

Gráfico:


Locais:

Aqui vemos os locais onde há o consumo de bebidas alcoólicas.

Tabela:
Alternativas
Frequência
Fr(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Em festas
110
55%
110
55%
Em casa
28
14%
138
69%
Em bares
6
3%
144
72%
Outro
38
19%
182
91%
n.d.a
18
9%
200
100%





TOTAL
200
     100%
         200
     100%


Gráfico:




Observações:
  • Neste gráfico, o quesito “Outro” pode ser interpretado por pessoas que bebem em locais diferenciados, como em restaurantes, viagens ou em casas de terceiros.

Permissão:

Aqui observamos se os entrevistados tem a permissão ou o consentimento dos pais sobre a bebida.

Tabela:
Alternativas
Frequência
Fr(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Eles permitem
39
19,5%
39
19,5%
Não permitem
37
18,5%
76
38%
Não sabem
38
19%
114
57%
Em casos especiais
76
38%
190
95%
n.d.a
10
5%
200
100%





TOTAL
200
     100%
         200
     100%


Gráfico:


Idade da 1ª vez:

Será verificado a idade com esse adolescente ingeriu pela primeira vez bebidas alcoólicas.

Tabela:

Alternativas
Frequência
Fr(%)
Fa(ac)
Fr(Ac)
Menor de 8 anos
5
3,25
5,00
3,25
Entre 8 e 12 anos
40
25,97
45,00
29,22
Entre 13 e 15 anos
99
64,29
144,00
93,51
Maior de 16
10
6,49
154,00
100,00


Gráfico:


Influência:

Buscamos saber qual a maior influência para o alcoolismo  na adolescência.

Tabela:


 Alternativas
Questionários
Porcentagem
Frequência
Freq. Acum.
Dos pais
7
3,5
7
7
De amigos
46
23
46
53
Outra parte da família
10
5
10
63
De outros
11
5,5
11
74
Não há
126
63
126
200





Total
200
100





Gráfico:


Adquirir bebidas:

Procuramos nos informar se este adolescente já tentou adquirir algum tipo de bebida alcoólica.

Tabela:

Alternativas
f. abs.
f. acum.
f.abs.%
fr.Abs(%)acum.
Várias vezes
26
26
13,0
13
Algumas vezes
36
62
18,0
31
Uma única vez
22
84
11,0
42
Nunca
116
200
58,0
100


Gráfico:

Nível alcoólico:

Dados nos mostraram o nível de álcool, e se já ultrapassou seus limites físicos.


Tabela:
Alternativas
f. abs.
f. acum.
f.abs.%
Varias vezes
8
3
4
Algumas vezes
13
21
6,5
Uma única vez
22
43
11
Nunca
157
200
78,5

Gráfico:


Problemas de saúde:

Aqui foi se verificado se houve algum problema de saúde em detrimento ao alcoolismo.

Tabela:

Alternativas
f.abs.
f.acum.
f.abs.%
Varias vezes
2
2
1
Algumas vezes
4
6
2
Uma única vez
4
10
2
Nunca
190
200
95

Gráfico:

Alcoolista:

Aqui foi perguntado ao entrevistado se o mesmo se considera alcoolista.

Tabela:

Alternativas
f.abs.
f.acum.
f.abs.%
Sim
4
4
2
Não
186
190
93
Não sei o que é alcoolista
10
200
5

Gráfico:

Dependência:

Neste parte foi verificado se o entrevistado possuía algum tipo de dependência.

Tabela:

Alternativas
Frequência
Fr(%)
F. ac. (%)
F.abs.(ac)
Sempre houve
0
0
0,00
0
Vem aumentando
5
3
3,25
5
Esta estável
22
14
17,53
27
Nunca houve
127
82
100,00
154


Gráfico:


Observações:

  • Nota-se que a maioria dos entrevistados alegaram que nunca houve algum tipo de dependência.

 

Tipos de bebidas:

            Procuramos descobrir por meio de uma pergunta do questionário quais bebidas alcoólicas eram mais consumidas entre os jovens.

Tabela

Pessoas que beberam:
F.Abs.
F.Abs.Acum.
% dos que bebem
% do total
Vinho
121
121
78,57
60,5
Batidinha
102
223
66,23
51
Cerveja
89
312
57,79
44,5
Champanhe
132
444
85,71
66
Whisky
111
555
72,08
55,5
Outro
84
639
54,55
42


Gráfico


Observações:
  • Nota-se que a soma das porcentagens ultrapassou 100%, pois nesta questão foi possível assinalar mais de uma alternativa.


Quantidades de tipos ingeridos:

            As informações obtidas nesta parte foram tiradas da pergunta 14 do questionário, onde ao se perguntar quais tipos de bebidas os entrevistados consomem, foi possível verificar um percentual da quantidade de tipos que eram ingeridos.

Tabela

Pessoas que beberam:
F.Abs.
F.Acum.
F.R.(%)
F.R.Acum.
Um único tipo
17
17
11,04
11,04
Dois ou três tipos
39
56
25,32
36,36
Quatro ou cinco tipos
50
106
32,47
68,83
Seis ou mais tipos
48
154
31,17
100,00


Gráfico



Observações:
  • Este gráfico nos revelou que 63,7% dos entrevistados consomem de quatro a seis tipos de bebidas alcoólicas.

Escolaridade:

           
            Questionamos os entrevistados se os mesmos trabalhavam e estudavam, se sua escola era pública ou particular.

Tabela

Alternativas
Frequência
Fr(%)
F. ac. (%)
Fabs(ac)
Escola Pública
30
15
15
30
Escola Particular
164
82
97
194
Trabalha
2
1
98
196
Trabalha e Estuda
4
2
100
200


Gráfico


Observações:

  • Este gráfico nos revelou que entre nossos entrevistados a maioria que no caso é de 82% estuda em escola particular.

Conclusão


Com o trabalho, foi possível perceber que nos dias de hoje, os jovens estão cada vez mais consumindo bebidas alcoólicas com idade inferior a permitida. Isso ocorre devido à facilidade com a qual o jovem consegue adquirir a bebida e nos dias de hoje as estatísticas são cada vez mais altas em relação a isso. Isso gera nos jovens, vários problemas de saúde decorrentes do consumo da bebida alcoólica e esses problemas podem ser tanto simples quanto também problemas graves e que podem continuar por toda a vida.    Podemos concluir que no Brasil esse índice que já não é bom, pode piorar devido a alguns eventos que ocorrerão nos próximos anos, como a Copa do Mundo, aonde a FIFA pede para que a cerveja seja liberada nos estádios, aonde terão jovens, contradizendo um lei federal.


Agradecimentos


  • Aos pais

  • Ao professor Rodrigo

  • Ao professor Comin

  • Claudete

Bibliografia





Sites acessados em 25/06/11



________________________________________________________________________________________________

Power Point